Através da nanotecnologia molecular será possível aumentar a potencia
de todos os tipos de armas de fogo que ainda poderiam incluir
balas autodirigidas, os materiais de aviação seriam mais ligeiros e teriam
um melhor rendimento. Esses materiais podem ser fabricados com uma mínima
quantidade de metal (ou sem ele), assim seriam muito mais difíceis de
detectar com um radar facilitando ataques surpresas. Além disso, qualquer
arma poderia ser ativada por controle remoto a partir de computadores
integrados e a robótica aplicada seria mais avançada graças aos sistemas mais
compactos.
A nanotecnologia pode desenvolver uma arma antipessoal de um
tamanho aproximadamente de 200 mícron, capaz de detectar e injetar toxinas em
pessoas indefesas, apenas uma dose de 100 nanogramos da toxina
do botulismo , ou seja, 1/100 do volume da arma, é letal. E, para
alarme, uma única mala tem espaço para 50 milhões de aparelhos com essa
quantidade de veneno. Nada mais do que o suficiente para matar a humanidade
inteira.
Uma das questões que se colocam é se a existência de armas
nanotecnológicas contribuiria para a estabilização ou para a desestabilização
da situação internacional. Uma guerra nuclear tem a capacidade de destruição
maciça, enquanto uma guerra nanotecnológica tem um efeito semelhante em curto
prazo. As armas nucleares causam uma destruição maciça de forma
indiscriminada. As nano-armas, no entanto, poderiam ser dirigidas a um objetivo
concreto. As armas nucleares requerem um enorme esforço de pesquisa e desenvolvimento
industrial, muito mais fáceis de detectar que no caso da produção de
nano-armas. A nanotecnologia molecular permitiria a fabricação mais rápida de
armas e protótipos. Por último, as armas nucleares são difíceis de transportar
antes da sua utilização, o que não acontece com as nano-armas. Uma corrida com
armas nanotecnológicas tem
maior incerteza no que diz respeito às capacidades do adversário, menos tempo de
resposta perante um ataque e melhor capacidade para atingir os recursos do
adversário.
Além de tudo isso, sem um controle eficaz, poderia haver um número muito
maior países com capacidade para desenvolver a nanotecnologia
molecular que aqueles com capacidade nuclear, um fato que pode desencadear mais
conflitos, tantos no âmbito global quanto regional. Nano-armas mudariam as
relações internacionais, reduziriam a influência e a interdependência econômica
e aumentariam significantemente o terror global de uma destruição total.
Mais uma vez um forma de tecnologia sendo usada para fins militares. Incrível como o medo do visinho ou a vontade de ser superior a ele mostra a capacidade de países desenvolverem armas cada vez mais mortais e eficazes.
ResponderExcluirPorém é interessante notar que é em tempo de conflitos é essas novas tecnologias afloram mais rapido. Afinal, "o que não te mata só te deixa forte".
Esse é o problema do ser humano, não sabe deixar com que as coisas boas sejam apenas boas, mas sempre tem que levar para o lado maléfico da força. Essa tecnologia toda é boa, mas em mãos e com intenções erradas pode ser no mínimo alarmante.
ResponderExcluir